Desemprego é a não realização de qualquer atividade de trabalho remunerada. É causado por crises sociais, políticas e econômicas, e gera o fechamento dos postos de trabalho.
O conceito de desemprego refere-se às pessoas que possuem idade para trabalhar e não estão trabalhando. Esse conceito está relacionado a uma situação social de não emprego, na qual o indivíduo não trabalha e não recebe nenhum retorno salarial. Socialmente, entende-se como emprego a venda de mão de obra ou força de trabalho em troca de uma remuneração ou salário, que pode ser diário, semanal ou mensal, havendo vínculo empregatício ou não, caso não haja, desempenha-se o trabalho informal. Trabalho e emprego são conceitos, muitas vezes, confundidos. De modo prático, trabalho refere-se a qualquer atividade desenvolvida no meio em que o ser humano encontra-se. Emprego, por sua vez, deve ser entendido como atividade que o indivíduo realiza e obtém salário ou remuneração em troca, significa pensar que há a venda da força de trabalho.
As principais causas do desemprego
As causas do desemprego são muitas, e acabam sendo complexas, pois envolvem algumas estruturas, como a social, econômica e política. Nesse cenário, explicar tal fator não é uma tarefa fácil. O desemprego é gerado a partir do momento que um posto de trabalho é fechado. O principal fator que gera o fechamento dos postos de trabalho é a crise econômica de um país, quando a economia não vai bem e algumas empresas, grandes ou pequenas, deixam de funcionar e demitem seus funcionários, gerando, assim, o desemprego. Essas crises podem ser setoriais, afetando mais um setor que outro, por exemplo: crise na indústria afetaria o funcionamento e existência de pequenas ou grandes indústrias, e não afetaria o comércio.
Outro fator gerador de desemprego é a redução de custos, acontece nas indústrias e grandes empresas, que demitem funcionários a fim de reduzir sua folha de pagamento. A falta de qualificação profissional também é um forte fator de desemprego. As empresas da atualidade precisam de funcionários e colaboradores especializados, se o indivíduo não possui qualificação profissional, ele não serve mais para a vaga e acaba perdendo seu emprego.
A substituição de mão de obra também é um fator relevante nessa análise, pois muitos postos de trabalho substituem a mão de obra das pessoas pelas máquinas. Esse fator ocorreu com mais intensidade na Primeira Revolução Industrial, quando a mão de obra humana foi substituída por máquinas. Hoje, falamos que o desenvolvimento tecnológico vem a substituir as pessoas no trabalho, gerando maquinários cada vez mais tecnológicos e sofisticados.
Consequências do desemprego
As consequências do desemprego não são apenas sociais, elas também podem ser psicológicas, por afetar diretamente o modo de vida da pessoa, e políticas. Alguns estudos apontam que o desemprego aumenta os problemas relacionados com a saúde física e mental do trabalhador, como: autoestima, insatisfação, frustração, mudança no humor e bem-estar. Os aspectos sociais que mais se destacam são relacionados com as condições econômicas das pessoas ou grupo familiar, como a diminuição da renda, que pode levar o indivíduo a migrar de uma classe social à outra, promovendo-se o aumento da pobreza e a consequente falta de acesso a determinados bens ou serviços, em outras palavras, a exclusão social. Nessas circunstâncias, há a redução da qualidade de vida da pessoa, família e grupo social envolvido. Há também o aumento da desigualdade social, que passa a ser um problema político, de ordem governamental.
Desemprego no Brasil
Para considerarmos o número de desemprego em determinado país, precisamos saber qual é a sua população econômica ativa (PEA) — que é o número de trabalhadores que desempenham função remunerada e buscam emprego naquele país. No Brasil, a PEA é de cerca de 100 milhões de pessoas, segundo o IBGE (2020). As taxas de desemprego no Brasil, no início do ano de 2020, apresentaram uma suave queda. Dados do IBGE apontaram para uma queda no número de pessoas desocupadas de 0,4%. Em números reais, a população desocupada, que era de 11,6 milhões de pessoas, apresentou queda de mais de 400 mil pessoas que entraram para o mercado de trabalho. Dessa forma, o número de pessoas desocupadas, no primeiro trimestre de 2020, era de 11,2 milhões. Em março de 2020, com o início da nova pandemia do CORONA VÍRUS, houve um aumento significativo no número de pessoas desocupadas. Dados oficiais do governo apontaram para um aumento no número delas, chegando a 13,8% da população econômica ativa em setembro de 2020, ou seja, mais de 13,8 milhões de brasileiros sem postos de trabalho.
A situação social do Brasil tornou-se um dever do Estado, estando agora na mão dos governantes criar políticas de controle da pobreza e aumento da renda no país, como é o caso da criação do auxílio emergencial, exemplo de medida paliativa, para enfrentar a Pandemia.
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