As consequências da Pandemia por quase três anos ( “o fica em casa, depois nós vemos que fazer na economia!”), os gastos públicos exagerados e descabidos, Guerra da Ucrânia e a má e atual gestão da economia, estão entre os motivos, dizem concluem os especialistas sobre essa situação do brasileiro. O número de brasileiros inadimplentes passou de 59,3 milhões, em janeiro de 2018, para 70,1 milhões, em janeiro de 2023, um recorde na série histórica.
Não só a inadimplência cresceu, como o valor das dívidas também. Em média, cada inadimplente deve R$ 4.612,30. Em janeiro de 2018, era R$ 3.926,40. Houve um crescimento de 19% no período.
Em relação à faixa etária, os idosos com 60 anos ou mais estão entre os mais impactados. Os endividados aumentaram 17%, em comparação a outras faixas etárias, com alta de 12%.
As mulheres estão com mais dívidas a pagar em relação aos homens. Entre elas, a alta foi de 18% no valor das dívidas; e entre eles, 16%. As dívidas que mais subiram foram as financeiras, com elevação de 71%.
De acordo com a Serasa, a inflação e os juros altos são os fatores que impulsionaram o aumento da inadimplência no país no período analisado.
Os dados foram divulgados no anúncio de uma edição extraordinária do Feirão Limpa Nome, que teve início hoje. Geralmente, o feirão ocorre em novembro. Na ação, os consumidores podem renegociar dívidas com bancos, financeiras, telefônicas e outras empresas. Em alguns casos, é possível quitar a dívida com 99% de desconto ou por até R$ 100, segundo a Serasa.
A negociação pode ser feita pelo site www.serasa.com.br, app Serasa no Google Play e App Store, 0800 591 1222 (ligação gratuita) ou WhatsApp 11 99575–2096. Haverá atendimento presencial nas mais de 11 mil agências dos Correios distribuídas, com pagamento de uma taxa de R$3,60.
O governo federal anunciou que vai criar um programa para atender as pessoas endividadas, entre elas as que contraíram empréstimo consignado oferecido pelo Auxílio Brasil em 2022, modalidade implantada para permitir a inclusão de pessoas inadimplentes de volta à economia. Acreditem se quiser!
O setor de confecção no Brasil é um dos pilares da economia, gerando milhões de empregos e movimentando bilhões de reais todos os anos. No entanto, enfrentar os desafios do mercado exige inovação, planejamento e estratégias bem definidas. Neste artigo, vamos abordar os principais obstáculos que as confeções brasileiras enfrentam, bem como as soluções para prosperar nesse cenário competitivo.
Os Maiores Desafios do Setor de Confecções no Brasil
1. Concorrência com Produtos Importados
A chegada de produtos importados a preços mais baixos tem sido um grande desafio para as confeções nacionais. Muitas empresas enfrentam dificuldades para competir, especialmente quando lidam com altos custos de produção e impostos elevados.
2. Carga Tributária Elevada
Os impostos no Brasil representam um peso significativo para as confeções, tornando a produção mais cara e compensando a margem de lucro dos empresários. Essa carga tributária está dificultando o crescimento e a competitividade das empresas nacionais.
3. Falta de Mão de Obra Qualificada
Apesar de o Brasil ter uma forte tradição têxtil, encontrar mão de obra comprometida ainda é um desafio. Muitas confecções precisam investir constantemente em capacitação para manter a qualidade de seus produtos.
4. Sustentabilidade e Produção Consciente
Com uma exigência crescente por práticas sustentáveis, as confecções precisam se adaptar a novos padrões de produção, adotando materiais ecológicos e processos menos agressivos ao meio ambiente. Isso requer investimentos e mudanças na cadeia produtiva.
5. Inovação e Tecnologia
A indústria da moda está em constante transformação, e as confeções que não acompanham as inovações tecnológicas acabam ficando para trás. A automação, o e-commerce e a personalização de produtos são tendências que desativam adaptação rápida.
Soluções para Superar os Desafios
1. Investimento em Diferenciação de Produto
Criar peças exclusivas, com qualidade superior e identidade própria, pode ser uma grande vantagem competitiva frente aos produtos importados. Marcas que apostam em um propósito forte e na valorização da cultura brasileira se destacam.
2. Redução de Custos Operacionais
Automatizar processos, atualizar a cadeia de suprimentos e buscar alternativas para reduzir desperdícios são estratégias essenciais para manter a rentabilidade do negócio.
3. Capacitação Profissional
Investir na qualificação dos colaboradores pode fazer toda a diferença. Programas de treinamento e parcerias com instituições de ensino ajudam a formar profissionais mais preparados para o setor.
4. Adoção de Práticas Sustentáveis
Empresas que incorporam materiais recicláveis, investem no consumo de água e energia e adotam práticas ecológicas conquistando um público cada vez mais consciente e fiel.
5. Expansão para o Digital
O comércio online tem sido um dos grandes impulsionadores do setor têxtil. Investir em e-commerce, redes sociais e estratégias de marketing digital pode aumentar significativamente as vendas e o reconhecimento da marca.
Quer Saber Mais? Assista ao Episódio Especial das Pautas da Tarde !
Para aprofundar ainda mais esse tema e conhecer insights valiosos sobre o futuro do setor de confecção no Brasil, convidamos você a assistir ao episódio já disponível no canal do Portal Soluções Sociais no YouTube . A jornalista Sônia Nogueira conduz uma entrevista imperdível com Ygor Romão, fundador da 3Uniformes , que compartilha sua visão sobre os desafios e as melhores estratégias para crescer nesse mercado.
Gerir um negócio no Brasil é um desafio diário. Para as micro, pequenas e médias empresas (MPMEs), que representam cerca de 30% do PIB nacional e 70% dos empregos formais no país, sobreviver ao ambiente econômico adverso é mais complexo do que nunca. Enquanto são o motor da economia, essas empresas enfrentam dificuldades que comprometem sua sustentabilidade, limitam seu crescimento e, em muitos casos, levam ao fechamento precoce.
Principais Dificuldades Enfrentadas pelos MPMEs
Acesso ao Crédito
Um dos maiores entraves é uma dificuldade em obter financiamento com condições adequadas. As altas taxas de juros e as critérios bancários afastaram os pequenos empresários de soluções financeiras acessíveis. Mesmo os programas governamentais de incentivo, como o Pronampe, têm limitações e não atendem à demanda total.
Carga Tributária Elevada
O Brasil é conhecida por sua complexidade tributária. Micro e pequenas empresas, mesmo optando pelo Simples Nacional, sofrem com a burocracia e os custos elevados para se manterem no dia com suas obrigações fiscais.
Falta de Planejamento Financeiro
Muitos empresários enfrentam problemas por não terem um planejamento financeiro eficiente. A ausência de estratégias de fluxo de caixa, controle de custos e reserva para imprevistos deixa o negócio vulnerável.
Concorrência Desleal e Informalidade
Além de competirem com grandes empresas, os MPMEs precisam lidar com a concorrência desleal de negócios informais, que muitas vezes operam sem cumprir critérios legais.
Oscilações Econômicas
A instabilidade econômica e política no Brasil tem impacto direto nos negócios, desde o aumento de insumos até a queda no poder de compra do consumidor.
Soluções para Superar os Desafios
Embora as dificuldades sejam grandes, existem caminhos que podem ajudar os MPMEs a se fortalecerem e prosperarem:
Consultorias financeiras que auxiliam no planejamento estratégico.
Capacitação em gestão empresarial , disponível por meio de instituições como o Sebrae.
Negociação de dívidas com bancos e fornecedores.
Inovação e diversificação , incluindo o uso de tecnologias para melhorar processos e atrair clientes.
Quer saber mais sobre como enfrentar esses desafios? No episódio do Pautas da Tarde com a jornalista Sonia Nogueira , o consultor financeiro Eduardo Silva, da STS Consulting, compartilha insights importantes sobre as dificuldades enfrentadas pelas MPMEs no Brasil. Ele também apresenta soluções práticas que podem ajudar empresários a recuperar o controle financeiro e expandir seus negócios.
Serão renegociadas dívidas não pagas até 23 de janeiro deste ano.
Os bancos começam a oferecer, a partir desta segunda-feira (13), uma alternativa para renegociação de dívidas bancárias de Microempreendedores Individuais (MEI) e micro e pequenas empresas que faturem até R$ 4,8 milhões anuais. Serão renegociadas dívidas não pagas até 23 de janeiro de 2024. Essa renegociação é importante para o pequeno empreendedor e o empreendedor individual possam obter recursos para manter as suas atividades.
A ação faz parte do Programa Desenrola Pequenos Negócios, uma iniciativa do Ministério da Fazenda, Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte com o apoio da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Essa parcela atendida é a mesma que precisa de ajuda para renegociar as dívidas e obter recursos para manter as atividades.
Desenrola Pequenos Negócios oferece incentivos. Foto: José Cruz/Agência Brasil
Para aderir ao programa, o microempreendedor ou pequeno empresário deve contatar a instituição financeira onde tem a dívida. A orientação é buscar os canais de atendimento oficiais disponíveis (agências, internet ou aplicativo) e, assim, ter acesso às condições especiais de renegociação dessas dívidas. As condições e prazos para renegociação serão diferenciadas e caberá a cada instituição financeira, que aderir ao programa, defini-las.
De acordo com a Febraban, somente os bancos cadastrados no programa ofertarão condições de renegociação de dívidas. Caso contrário, a sugestão é renegociar dívida mesmo assim ou, então, fazer a portabilidade da dívida para uma instituição financeira cadastrada.
A recomendação para as empresas que forem renegociar suas dívidas é que busquem mais informações dentro dos canais oficiais dos bancos cadastrados. “Não devem ser aceitas quaisquer ofertas de renegociação que ocorram fora das plataformas dos bancos. Caso desconfie de alguma proposta ou valor, entre em contato com o banco nos seus canais oficiais”, orienta a entidade.
O alerta é ainda para que não sejam aceitas propostas de envio de valores a quem quer que seja, com a finalidade de garantir melhores condições de renegociação das dívidas. “Somente após a formalização de um contrato de renegociação é que o cidadão pode ter os valores debitados de sua conta, nas datas acordadas”, diz a Febraban.
O Desenrola Pequenos Negócios foi lançado pelo governo federal no dia 22 de abril. Na mesma data, foi publicada uma portaria do Ministério da Fazenda definindo a participação dos bancos nas renegociações. Só entrarão nas renegociações as dívidas vencidas há mais de 90 dias na data de lançamento do programa. Não haverá limites para o valor da dívida nem de tempo máximo de atraso.
A versão do Desenrola para as micro e pequenas empresas é um dos quatro eixos do Programa Acredita, que pretende ampliar o acesso ao crédito e estimular a economia.
Apesar de a renegociação teoricamente ter entrado em vigor em 23 de abril, dia da publicação da medida provisória, os negócios de menor porte ainda não podiam pedir o refinanciamento porque as regras não estavam regulamentadas. A partir da publicação da portaria, as instituições financeiras puderam fazer os últimos ajustes operacionais para começarem as renegociações.
Crédito tributário
O programa Desenrola Pequenos Negócios oferece incentivos tributários para que bancos e instituições financeiras renegociem dívidas de pequenas empresas. As instituições que aderiram ao programa têm direito a um crédito presumido de impostos. Não haverá custo para o governo neste ano porque a apuração do crédito presumido poderá ser realizada entre 2025 e 2029. Por meio do crédito presumido, as instituições financeiras têm direito a abater de tributos futuros prejuízos em algum trimestre. A portaria também regulamentou o cálculo desses créditos.
Segundo o Ministério da Fazenda, o crédito tributário será calculado com base no menor valor entre o saldo contábil bruto das operações de crédito renegociadas e o saldo contábil dos créditos decorrentes de diferenças temporárias. As diferenças temporárias são despesas ou perdas contábeis que ainda não podem ser deduzidas do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), mas que podem ser aproveitadas como crédito tributário no futuro, o que é permitido pela legislação tributária.
A concessão de créditos tributários alavanca o capital dos bancos para a concessão de novos empréstimos. Esse incentivo não gera nenhum gasto para 2024, e nos próximos anos o custo máximo estimado em renúncia fiscal é muito baixo, da ordem de R$ 18 milhões em 2025, apenas R$ 3 milhões em 2026, e sem nenhum custo para o governo em 2027.