conecte-se conosco

News

Férias coletivas da Volks em SP reforçam a crise do setor automotivo.

Publicados

Sobre

São Paulo – A escassez de peças no mercado fez com que a Volkswagen, fabricante alemã de veículos, parasse a produção na fábrica de São Bernardo do Campo, em São Paulo, e concedesse vinte dias de férias coletivas para os funcionários, contados a partir dessa segunda, por falta de semicondutores.
Para Wellington Damasceno, diretor responsável pela Volkswagen no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, esse cenário de crise na área não possui perspectiva tão cedo de solução, pelo menos até 2023.
“Esse é um dos piores períodos para o setor automotivo e para a indústria nacional nos últimos 40 anos. Na década de 90, tivemos um baque com a abertura do mercado, mas vivíamos uma outra condição, um outro cenário”, afirmou ao Metrópoles.

A insuficiência de matérias-primas preocupa desde o começo da pandemia da Covid-19 e afeta diversos setores, como a indústria eletrônica.

Conforme apontado pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abniee), a guerra entre a Rússia e a Ucrânia acentuou essa instabilidade, já que os países são grandes produtores globais do metal paládio e do gás neônio, insumos essenciais para a produção dos semicondutores.

De acordo com Damasceno, uma outra questão que afeta a produção de veículos é a crise do petróleo, também impulsionada pelo conflito entre as nações. “Estamos com um problema muito grave com derivados de petróleo, como pneus, resinas e peças de plástico, que têm faltado aos montes”, explica.

Essa não é a primeira vez que a Volkswagen coloca seus funcionários em férias coletivas por esse motivo. Em abril do ano passado, a fábrica de Taubaté concedeu dez dias aos trabalhadores. Em julho, a montadora também acabou paralisada por vinte dias – em ambos os casos, motivada pela falta de peças.

A unidade de São Bernardo do Campo conta com 8,2 mil funcionários, sendo 4,5 mil apenas na produção. Destes, 2,5 mil estão em férias coletivas, enquanto os outros seguem trabalhando, de acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.

Segundo Damasceno, a situação se mostra crítica, já que surge em um momento no qual o setor tenta se recuperar da queda de produção gerada pela pandemia.

“Estamos muito longe do nosso auge de produção. Temos capacidade instalada para 5 milhões de carros por ano. Nesse ano, tudo indo bem, ficaríamos em torno de 2,1 e 2,2 milhões. Mas, para chegar a esse número, precisaríamos estar hoje trabalhando a pleno vapor”, pontuou.

Em nota ao Metrópoles, a Volkswagen Brasil confirma as férias coletivas dos funcionários e alega “falta de semicondutores”.

No ano passado, o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Semicondutores (Abisemi), Rogério Nunes, afirmou que a demanda por produtos de tecnologia da informação e comunicação mostrou um crescimento na pandemia, o que impactou a área, já que diversas cadeias produtivas haviam sido interrompidas.

“Esse setor de semicondutores é lento no retorno à produção. Ele demora alguns meses em função da sua característica de manufatura”, explicou, à época.

Uma pesquisa feita pela Abniee analisou que, com a guerra entre a Rússia e a Ucrânia, aumentou o número de empresas entrevistadas com previsão de normalidade no abastecimento do chip semicondutor apenas em 2023, passando de 34% na sondagem em janeiro, para 45% nos levantamentos de fevereiro e março.

Fonte: Metrópoles

Quer ler mais notícias?
Continue no nosso Portal Soluções Sociais .
Até a próxima publicação

Continuar Lendo
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Direitos Humanos

A Luta Contra a Violência Contra as Mulheres: Causas, Desafios e Soluções Necessárias.

Publicados

Sobre

A violência contra as mulheres continua sendo um dos problemas mais alarmantes e persistentes da nossa sociedade. Apesar dos avanços nas leis e políticas públicas, muitas mulheres ainda vivem sob a sombra do medo e da insegurança, enfrentando agressões físicas, psicológicas, econômicas e sociais.

Mas como chegamos a esse ponto? Quais são as raízes desse problema? E, mais importante, quais soluções podemos adotar para garantir um futuro mais seguro para todas as mulheres?

Causas da Violência Contra as Mulheres

A violência contra as mulheres tem origens complexas, enraizadas em desigualdades de gênero, culturais e sociais. Entre as principais causas, podemos destacar:

  • Machismo estrutural : Uma visão ultrapassada de que as mulheres são inferiores aos homens, perpetuando comportamentos abusivos.
  • Falta de educação : A ausência de debates sobre respeito, igualdade e empatia nas escolas contribui para a naturalização da violência.
  • Impunidade : Muitos agressores não enfrentam consequências significativas, ou que termine de forma definitiva o ciclo de violência.
  • Dependência econômica : muitas mulheres permanecem em relacionamentos abusivos devido à falta de autonomia financeira.

 

Os Desafios na Luta Contra a Violência

Enfrentar a violência contra as mulheres é um desafio que exige esforços coletivos. Entre as barreiras encontradas estão:

  1. Desinformação : Muitas mulheres não costumam regular comportamentos abusivos ou não sabem como buscar ajuda.
  2. Sistemas falhos : falta preparação das autoridades para lidar com denúncias desencorajadoras de vítimas.
  3. Estigmatização : O medo de julgamentos e represálias muitas vezes impede as mulheres de denunciarem.

 

Soluções Possíveis: O Que Pode Ser Feito?

Felizmente, existem caminhos para enfrentar esse problema:

  • Educação e conscientização : Inserir o tema nos currículos escolares e promover campanhas educativas sobre igualdade de gênero e direitos das mulheres.
  • Fortalecimento de políticas públicas : Aumentar o investimento em casas de apoio, linhas de denúncia e treinamentos para profissionais de segurança pública.
  • Autonomia feminina : Incentivar o empreendedorismo e o acesso das mulheres ao mercado de trabalho para diminuir a dependência econômica.
  • Engajamento social : Promover conversas abertas na sociedade para quebrar tabus e incentivar a denúncia.

 

Conheça Mais Sobre Esse Tema Inspirador no Portal Soluções Sociais

Para quem deseja se aprofundar no assunto, o programa Pautas da Tarde , transmitido pelo Portal Soluções Sociais conduzido pela jornalista Sonia Nogueira, trouxe uma entrevista especial com Lia Ross, fundadora do Instituto Protegeme. Lia compartilhou insights importantes sobre os desafios enfrentados pelas mulheres e apresentou soluções práticas que podem transformar vidas.

Acesse o canal do Portal Soluções Sociais no YouTube e nas redes sociais e confira o episódio completo. Faça parte dessa conversa essencial e descubra como você também pode ser um agente de mudança na luta contra a violência!

➡️ Clique aqui para assistir ao episódio completo e descubra como transformar desafios em oportunidades.

———————————————————————————————————————————————————————
Quer ler mais conteúdos como esse?
Está gostando da Programação da Rádio Soluções Sociais e quer baixar o aplicativo no seu celular para ouvir onde quiser?
Aperte nesse link do Google Paly Story  -> Rádio Soluções Sociais   baixe e curta o melhor da programação 24 horas com você!
Aperte nesse link do Sistema IOS IPhone  -> Rádio Soluções Sociais   baixe e curta o melhor da programação 24 horas com você!
Até a próxima publicação.

Continuar Lendo

Empregos

Desemprego: Metrô e CPTM dão isenção na tarifa por até 3 meses.

Publicados

Sobre

Para ajudar a diminuir os custos de quem está sem trabalho e precisa se deslocar constantemente para encontros e entrevistas de emprego, a CPTM e o Metrô de São Paulo concedem um passe especial para quem foi demitido sem justa causa e está buscando uma nova oportunidade.

A medida atende quem está fora do mercado há, no mínimo, um mês e, no máximo, seis meses. A isenção vale por três meses, não renováveis, e o bilhete especial pode ser utilizado apenas nos sistemas de trens e metrô da Grande São Paulo.

Como se cadastrar?

Quem for utilizar a CPTM precisa solicitar a Credencial para o Trabalhador Desempregado na Estação Barra Funda. O horário de funcionamento do posto é de segunda a sexta-feira (exceto feriados) das 8h às 16h.

O cadastro é realizado mediante a apresentação do RG, CPF, carteira de trabalho com a baixa do último emprego e o último termo de rescisão de contrato de trabalho.

No caso do Metrô, o interessado no Bilhete Especial do Desempregado deve seguir com os mesmos documentos até a Estação Marechal Deodoro, na Linha 3-Vermelha, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 16h.

Para mais informações, acesse os sites da CPTM e do Metrô.

Quer ler mais notícias?

Continue aqui no Portal Soluções Sociais .
Até a próxima publicação.

Continuar Lendo

economia

Mais de 70 milhões de brasileiros estão inadimplentes, aponta Serasa.

Publicados

Sobre

As consequências da Pandemia por quase três anos ( “o fica em casa, depois nós vemos que fazer na economia!”), os gastos públicos exagerados e descabidos, Guerra da Ucrânia e a má e atual gestão da economia, estão entre os motivos, dizem concluem os especialistas sobre essa situação do brasileiro. O número de brasileiros inadimplentes passou de 59,3 milhões, em janeiro de 2018, para 70,1 milhões, em janeiro de 2023, um recorde na série histórica.

Não só a inadimplência cresceu, como o valor das dívidas também. Em média, cada inadimplente deve R$ 4.612,30. Em janeiro de 2018, era R$ 3.926,40. Houve um crescimento de 19% no período.

Em relação à faixa etária, os idosos com 60 anos ou mais estão entre os mais impactados. Os endividados aumentaram 17%, em comparação a outras faixas etárias, com alta de 12%.

As mulheres estão com mais dívidas a pagar em relação aos homens. Entre elas, a alta foi de 18% no valor das dívidas; e entre eles, 16%. As dívidas que mais subiram foram as financeiras, com elevação de 71%.

De acordo com a Serasa, a inflação e os juros altos são os fatores que impulsionaram o aumento da inadimplência no país no período analisado.

Os dados foram divulgados no anúncio de uma edição extraordinária do Feirão Limpa Nome, que teve início hoje. Geralmente, o feirão ocorre em novembro. Na ação, os consumidores podem renegociar dívidas com bancos, financeiras, telefônicas e outras empresas. Em alguns casos, é possível quitar a dívida com 99% de desconto ou por até R$ 100, segundo a Serasa.

A negociação pode ser feita pelo site www.serasa.com.br, app Serasa no Google Play e App Store, 0800 591 1222 (ligação gratuita) ou WhatsApp 11 99575–2096. Haverá atendimento presencial nas mais de 11 mil agências dos Correios distribuídas, com pagamento de uma taxa de R$3,60.

O governo federal anunciou que vai criar um programa para atender as pessoas endividadas, entre elas as que contraíram empréstimo consignado oferecido pelo Auxílio Brasil em 2022, modalidade implantada para permitir a inclusão de pessoas inadimplentes de volta à economia. Acreditem se quiser!

Fonte: Valor econômico.

Quer ler mais notícias?

Continue aqui no Portal Soluções Sociais .
Até a próxima publicação.

Continuar Lendo

Em Alta