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Brasil bateu recorde em geração de energia renovável em 2022

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As usinas hidrelétricas responderam por 73,6% do total gerado, as eólicas por 14,6% e as demais (biomassa, pequenas centrais elétricas, solar e as centrais geradoras) 11,8%. A geração de energia elétrica a partir de fontes renováveis em 2022 alcançou a marca de 92%. O resultado, divulgado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) na quarta (1°), mostra que a participação das usinas hidrelétricas, eólicas, solares e de biomassa no total de energia gerado pelo Sistema Interligado Nacional (SIN) foi a maior dos últimos 10 anos. No total, em 2022, foram gerados quase 62 mil megawatts médios por mês de energia. Segundo a CCEE, o resultado se deu, entre outros fatores, a um cenário hídrico climático mais favorável, que contribuiu para a recuperação dos reservatórios de água e da expansão das usinas movidas pelo vento e pelo sol.

No ano passado, as usinas hidrelétricas responderam por 73,6% do total gerado (45.613 MW médio). As eólicas por 14,6% (9.066 MW médio). Já as demais fontes, como biomassa, pequenas centrais elétricas (PCH), solar e as centrais geradoras hidrelétricas (CGH) foram responsáveis por 11,8% (7.291 MW médio). Já a geração solar centralizada foi o maior destaque. Este tipo de fonte teve o maior aumento de geração em 2022, de 64,3% na comparação com o ano anterior. Ao todo foram produzidos mais de 1,4 mil MW médios.

Fazendas solares

De acordo com a CCEE, a chegada de 88 novas fazendas solares ao SIN fez com que o segmento alcançasse 4% de representatividade na matriz nacional. A geração eólica cresceu 12,6% no comparativo anual, fornecendo à rede elétrica mais de 9 mil megawatts médios. A produção de energia a partir da biomassa, que tem como principal matéria-prima o bagaço da cana-de-açúcar, registrou um leve aumento de 0,3%. Atualmente existem 321 usinas deste tipo, com capacidade instalada total de 14.927 MW.?

Quais tipos de energias renováveis existem?

Entre os tipos de energias renováveis recomendados para essa transição energética estão a energia solar, eólica, hídrica, biomassa e outras. Conheça um pouco mais sobre elas:

Energia solar

A energia solar pode ser gerada pelo meio fotovoltaico ou heliotérmico. De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), a solar fotovoltaica é a conversão direta da radiação do Sol em eletricidade por meio do efeito fotovoltaico, um método descoberto em 1839 pelo físico francês Alexandre Edmond Becquerel. Para gerar energia com a luz solar por esse meio, é necessário a instalação de módulos – ou painéis – fotovoltaicos.

Já o heliotérmico usa a energia proveniente do Sol para gerar calor. Esse meio normalmente é usado para aquecimento de água em residências e outros estabelecimentos.

Energia eólica

A energia eólica é a produzida a partir da energia cinética do vento (massas de ar em movimento). O movimento do vento move moinhos e cataventos, ou as pás de turbinas eólicas (aerogeradores) que, por sua vez, geram a energia elétrica. A produção de energia eólica é dividida em dois métodos: onshore, quando os equipamentos e usinas são instalados em terra, e offshore, quando são instalados no mar.

Segundo o Conselho Global de Energia Eólica (GWEC, na sigla em inglês), a América Latina tem capacidade instalada de produzir 26 gigawatts (GW) a partir do vento. Os maiores produtores desta energia são o Brasil (57%) e o México (19%).

Biomassa

A biomassa, segundo o Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade Estadual Paulista (Unesp), é a geração de energia a partir de processos como a combustão de material orgânico produzido e acumulado em um ecossistema. Esse material, normalmente, é composto por resíduos de origem animal ou vegetal, cujas fontes podem ser vegetais lenhosos, cultivo agrícola e resíduos urbanos e industriais. Dentre os produtos derivados da biomassa estão os biocombustíveis, os óleos vegetais e o biogás. A queima de biomassa libera dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, mas como este composto havia sido previamente absorvido pelas plantas que deram origem ao combustível, o balanço de emissões de CO2 é nulo.

Hídrica

A energia hídrica é gerada a partir da força do movimento de um rio. O Departamento de Engenharia Elétrica da Unesp explica que esse tipo de energia é gerada em uma usina hidrelétrica ou central hidroelétrica. Apesar de ser considerada renovável, a energia hídrica não é exatamente limpa. Segundo a universidade, as centrais hidrelétricas geram alguns tipos de impactos ambientais, como o alagamento das áreas vizinhas, aumento no nível dos rios e mudanças no curso do rio represado, podendo prejudicar a fauna e a flora da região.

Geotérmica

A energia geotérmica ou energia geotermal é a obtida a partir do calor proveniente da Terra, mais precisamente do seu interior, onde se encontra o magma, que consiste basicamente em rochas derretidas, segundo explica o site da Unesp.

Para acessar esse calor e gerar energia, um dos métodos é aproveitar gêiseres naturais, gerando energia a partir da água quente, ou perfurar poços profundos, com mais de 300 metros de profundidade, e injetar água que irá ser aquecida pela rocha quente do interior da Terra.

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Direitos Humanos

A Luta Contra a Violência Contra as Mulheres: Causas, Desafios e Soluções Necessárias.

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A violência contra as mulheres continua sendo um dos problemas mais alarmantes e persistentes da nossa sociedade. Apesar dos avanços nas leis e políticas públicas, muitas mulheres ainda vivem sob a sombra do medo e da insegurança, enfrentando agressões físicas, psicológicas, econômicas e sociais.

Mas como chegamos a esse ponto? Quais são as raízes desse problema? E, mais importante, quais soluções podemos adotar para garantir um futuro mais seguro para todas as mulheres?

Causas da Violência Contra as Mulheres

A violência contra as mulheres tem origens complexas, enraizadas em desigualdades de gênero, culturais e sociais. Entre as principais causas, podemos destacar:

  • Machismo estrutural : Uma visão ultrapassada de que as mulheres são inferiores aos homens, perpetuando comportamentos abusivos.
  • Falta de educação : A ausência de debates sobre respeito, igualdade e empatia nas escolas contribui para a naturalização da violência.
  • Impunidade : Muitos agressores não enfrentam consequências significativas, ou que termine de forma definitiva o ciclo de violência.
  • Dependência econômica : muitas mulheres permanecem em relacionamentos abusivos devido à falta de autonomia financeira.

 

Os Desafios na Luta Contra a Violência

Enfrentar a violência contra as mulheres é um desafio que exige esforços coletivos. Entre as barreiras encontradas estão:

  1. Desinformação : Muitas mulheres não costumam regular comportamentos abusivos ou não sabem como buscar ajuda.
  2. Sistemas falhos : falta preparação das autoridades para lidar com denúncias desencorajadoras de vítimas.
  3. Estigmatização : O medo de julgamentos e represálias muitas vezes impede as mulheres de denunciarem.

 

Soluções Possíveis: O Que Pode Ser Feito?

Felizmente, existem caminhos para enfrentar esse problema:

  • Educação e conscientização : Inserir o tema nos currículos escolares e promover campanhas educativas sobre igualdade de gênero e direitos das mulheres.
  • Fortalecimento de políticas públicas : Aumentar o investimento em casas de apoio, linhas de denúncia e treinamentos para profissionais de segurança pública.
  • Autonomia feminina : Incentivar o empreendedorismo e o acesso das mulheres ao mercado de trabalho para diminuir a dependência econômica.
  • Engajamento social : Promover conversas abertas na sociedade para quebrar tabus e incentivar a denúncia.

 

Conheça Mais Sobre Esse Tema Inspirador no Portal Soluções Sociais

Para quem deseja se aprofundar no assunto, o programa Pautas da Tarde , transmitido pelo Portal Soluções Sociais conduzido pela jornalista Sonia Nogueira, trouxe uma entrevista especial com Lia Ross, fundadora do Instituto Protegeme. Lia compartilhou insights importantes sobre os desafios enfrentados pelas mulheres e apresentou soluções práticas que podem transformar vidas.

Acesse o canal do Portal Soluções Sociais no YouTube e nas redes sociais e confira o episódio completo. Faça parte dessa conversa essencial e descubra como você também pode ser um agente de mudança na luta contra a violência!

➡️ Clique aqui para assistir ao episódio completo e descubra como transformar desafios em oportunidades.

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Empregos

Desemprego: Metrô e CPTM dão isenção na tarifa por até 3 meses.

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Para ajudar a diminuir os custos de quem está sem trabalho e precisa se deslocar constantemente para encontros e entrevistas de emprego, a CPTM e o Metrô de São Paulo concedem um passe especial para quem foi demitido sem justa causa e está buscando uma nova oportunidade.

A medida atende quem está fora do mercado há, no mínimo, um mês e, no máximo, seis meses. A isenção vale por três meses, não renováveis, e o bilhete especial pode ser utilizado apenas nos sistemas de trens e metrô da Grande São Paulo.

Como se cadastrar?

Quem for utilizar a CPTM precisa solicitar a Credencial para o Trabalhador Desempregado na Estação Barra Funda. O horário de funcionamento do posto é de segunda a sexta-feira (exceto feriados) das 8h às 16h.

O cadastro é realizado mediante a apresentação do RG, CPF, carteira de trabalho com a baixa do último emprego e o último termo de rescisão de contrato de trabalho.

No caso do Metrô, o interessado no Bilhete Especial do Desempregado deve seguir com os mesmos documentos até a Estação Marechal Deodoro, na Linha 3-Vermelha, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 16h.

Para mais informações, acesse os sites da CPTM e do Metrô.

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economia

Mais de 70 milhões de brasileiros estão inadimplentes, aponta Serasa.

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As consequências da Pandemia por quase três anos ( “o fica em casa, depois nós vemos que fazer na economia!”), os gastos públicos exagerados e descabidos, Guerra da Ucrânia e a má e atual gestão da economia, estão entre os motivos, dizem concluem os especialistas sobre essa situação do brasileiro. O número de brasileiros inadimplentes passou de 59,3 milhões, em janeiro de 2018, para 70,1 milhões, em janeiro de 2023, um recorde na série histórica.

Não só a inadimplência cresceu, como o valor das dívidas também. Em média, cada inadimplente deve R$ 4.612,30. Em janeiro de 2018, era R$ 3.926,40. Houve um crescimento de 19% no período.

Em relação à faixa etária, os idosos com 60 anos ou mais estão entre os mais impactados. Os endividados aumentaram 17%, em comparação a outras faixas etárias, com alta de 12%.

As mulheres estão com mais dívidas a pagar em relação aos homens. Entre elas, a alta foi de 18% no valor das dívidas; e entre eles, 16%. As dívidas que mais subiram foram as financeiras, com elevação de 71%.

De acordo com a Serasa, a inflação e os juros altos são os fatores que impulsionaram o aumento da inadimplência no país no período analisado.

Os dados foram divulgados no anúncio de uma edição extraordinária do Feirão Limpa Nome, que teve início hoje. Geralmente, o feirão ocorre em novembro. Na ação, os consumidores podem renegociar dívidas com bancos, financeiras, telefônicas e outras empresas. Em alguns casos, é possível quitar a dívida com 99% de desconto ou por até R$ 100, segundo a Serasa.

A negociação pode ser feita pelo site www.serasa.com.br, app Serasa no Google Play e App Store, 0800 591 1222 (ligação gratuita) ou WhatsApp 11 99575–2096. Haverá atendimento presencial nas mais de 11 mil agências dos Correios distribuídas, com pagamento de uma taxa de R$3,60.

O governo federal anunciou que vai criar um programa para atender as pessoas endividadas, entre elas as que contraíram empréstimo consignado oferecido pelo Auxílio Brasil em 2022, modalidade implantada para permitir a inclusão de pessoas inadimplentes de volta à economia. Acreditem se quiser!

Fonte: Valor econômico.

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